CBF demite Ramon Menezes após fiasco da Seleção Sub-20 no Mundial. Vexame Total!

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou neste domingo (5) a demissão de Ramon Menezes, técnico da Seleção Brasileira Sub-20, após a eliminação vexatória do Brasil ainda na fase de grupos do Mundial da categoria, disputado no Chile.

O comunicado foi breve e sem maiores detalhes sobre o futuro da equipe. Até o momento, a CBF não confirmou o nome do substituto.

A decisão marca o fim de um ciclo que começou com expectativa alta, mas terminou de forma amarga.

Sob o comando de Ramon, a Seleção Sub-20 não conseguiu vencer nenhuma das três partidas que disputou, acumulando empates e derrotas em uma campanha considerada uma das piores da história recente da base brasileira. A queda precoce encerrou semanas de tensão dentro da comissão técnica.

Internamente, dirigentes já avaliavam a possibilidade de mudança antes mesmo da eliminação, diante do desempenho irregular em amistosos preparatórios e da dificuldade do treinador em repetir boas atuações obtidas no início do ciclo.

Ramon Menezes havia assumido a seleção após passagens interinas pela equipe principal, quando substituiu Tite e chegou a comandar o Brasil em amistosos internacionais.

Na base, foi mantido para liderar a transição de uma geração promissora, mas a falta de resultados e o desempenho apático da equipe pesaram na decisão. Durante o Mundial, o Brasil apresentou problemas táticos e ofensivos.

A equipe mostrou pouca criatividade no meio-campo e falhas constantes na defesa, o que resultou em eliminação antecipada — algo que não acontecia desde a edição de 2017. A derrota para Marrocos, por 2 a 1, foi o golpe final. O resultado deixou o Brasil com apenas um ponto em três jogos, atrás de México e Espanha no Grupo C.

O revés gerou forte repercussão entre torcedores e ex-jogadores, que cobraram mudanças na estrutura da base da CBF. A entidade, que tenta reorganizar suas categorias inferiores após campanhas discretas também no Sub-17 e Sub-23, promete uma reavaliação completa do departamento de formação.

Nos bastidores, nomes como Alex (ex-técnico da base do São Paulo) e Rogério Micale (campeão olímpico em 2016) surgem como possíveis opções para a sucessão.

Ramon, que vinha acumulando críticas desde a eliminação no Sul-Americano, deixa o cargo com aproveitamento inferior a 40%. A saída reforça a sensação de crise nas divisões de base da CBF, que tenta retomar o protagonismo internacional perdido nos últimos anos.

Com a demissão, o foco agora se volta à reconstrução do projeto Sub-20 — que precisa, mais do que novos nomes, reencontrar a identidade que sempre caracterizou o futebol brasileiro: talento, ousadia e vitórias.