Marcos Braz virou peça-chave na reação azulina e no embalo que mantém o Leão entre os primeiros (Foto/Reprodução TV)
O Remo entra em campo neste sábado com a chance de dar um passo decisivo rumo ao acesso ao Brasileirão Série A. O duelo direto com o Novorizontino, às 16h, promete clima de decisão, e o momento azulino tem muito a ver com alguém que não pisa no gramado: o executivo Marcos Braz.
Desde que chegou em maio, o dirigente passou a interferir diretamente no rumo do clube e mudou o curso da campanha. Quando assumiu o departamento de futebol, o Remo vivia oscilação, estacionado na sexta posição e sem vencer havia três jogos.
A primeira missão foi escolher um novo treinador após a saída de Daniel Paulista. A aposta inicial foi António Oliveira, mas a equipe não engrenou, o rendimento ficou abaixo do esperado e a cobrança da torcida aumentou.
Braz reagiu rápido. Com o time caindo para oitavo lugar e rendimento de 40%, o dirigente entendeu que precisava reabrir o comando técnico. A escolha seguinte foi Guto Ferreira, conhecido por subir equipes na Série B. A resposta veio de imediato: vitórias em sequência, retomada de confiança e um salto para a terceira colocação.
As peças contratadas pelo executivo também ganharam protagonismo na arrancada. Reforços como Jorge, Tachtsidis, Diego Hernández e Nicolás Ferreira se firmaram entre os titulares e elevaram o nível competitivo da equipe. Para Braz, a reformulação era necessária e foi feita sem hesitar.
Outra decisão que provocou debate — mas se mostrou certeira — foi a mudança de mando para o Baenão. A troca gerou protestos no início, porém o estádio lotado se transformou no diferencial que o dirigente projetava. Para ele, o ambiente criado pela torcida transformou as partidas em verdadeiros caldeirões.
Com Guto comandando, elenco ajustado e ambiente fortalecido, o Remo chega às últimas rodadas dependendo apenas de si para conquistar o retorno à elite após 31 anos. A partida contra o Novorizontino é a primeira das três finais que o Leão do Norte terá pela frente.