
Cristiano Ronaldo volta a causar polêmica ao questionar marcas de Pelé e a relevância da Copa do Mundo (Foto/Arquivo)
O atacante Cristiano Ronaldo voltou a ser assunto mundial nesta terça-feira (4) após uma entrevista repleta de declarações polêmicas. Durante conversa com o apresentador inglês Piers Morgan, o craque português ironizou a contagem de gols de Pelé e ainda afirmou que conquistar uma Copa do Mundo “não é um sonho” pessoal.
“TODOS OS MEUS GOLS TÊM VÍDEO”
Ao ser questionado sobre a possibilidade de chegar ao milésimo gol da carreira — ele soma 952 tentos oficiais —, Cristiano respondeu de forma direta, mas com uma pitada de ironia. Sem mencionar o nome de Pelé, o atacante do Al Nassr mandou uma indireta ao Rei do Futebol, conhecido por ter ultrapassado a marca de 1.200 gols somando amistosos e torneios não oficiais.
“Todos os meus gols têm vídeo”, disparou o português, em tom provocativo.
A frase foi interpretada como uma cutucada ao eterno camisa 10 brasileiro, cuja contagem histórica inclui partidas amistosas e jogos comemorativos. Pelé, que defendeu Santos, Seleção Brasileira e New York Cosmos, marcou 1.283 gols ao longo da carreira — embora a Fifa reconheça 767 como “oficiais”.
“A COPA NÃO É UM SONHO”
Mas a provocação não parou por aí. Questionado sobre o fato de nunca ter vencido uma Copa do Mundo com Portugal, Cristiano minimizou a importância do título, afirmando que esse troféu não define a grandeza de um jogador.
“Ganhar a Copa do Mundo não é um sonho para mim. Vencer um torneio de seis ou sete jogos não prova quem é o melhor. O que importa é a consistência ao longo da carreira”, disse o camisa 7.
O craque destacou que já alcançou conquistas expressivas, como a Eurocopa de 2016 e a Liga das Nações de 2019, ambas com Portugal, e reforçou que sua motivação vem de “bater recordes e manter a excelência por mais tempo que qualquer outro”.
UM CR7 SEM FILTROS
A entrevista reforça o perfil cada vez mais direto e confiante de Cristiano Ronaldo, que aos 40 anos segue como protagonista no futebol mundial. Enquanto se aproxima da marca dos mil gols oficiais, o português mantém o discurso de que sua trajetória, marcada por longevidade e competitividade, fala por si só — mesmo que, para isso, precise provocar ídolos históricos do esporte.