Nesta edição das Olimpíadas, Rebeca Andrade traz para o Brasil quatro medalhas: uma de ouro, duas de prata e uma de bronze (Foto/Divulgação)
A ginasta Rebeca Andrade se consagrou como a maior medalhista olímpica do Brasil ao garantir sua sexta medalha nas Olimpíadas de Paris. Com este feito histórico, Rebeca acumula duas medalhas de ouro, consolidando sua posição de destaque no esporte brasileiro.
Nesta edição das Olimpíadas, Rebeca Andrade traz para o Brasil quatro medalhas: uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. Esse desempenho excepcional não apenas eleva o nome da atleta, mas também garante uma quantia significativa em prêmios financeiros por suas conquistas.
Na manhã desta segunda-feira, 5, uma nota divulgada pelo Governo Federal esclareceu que as medalhas olímpicas e troféus recebidos pelos atletas são isentos de pagamento de impostos. Conforme estabelece o artigo 38 da Lei 11.488, de 15 de junho de 2007, e a Portaria MF 440/2010, os atletas não serão retidos na Receita Federal ao chegarem ao país, mesmo que suas medalhas sejam de ouro.
Contudo, a premiação em dinheiro que cada atleta recebe do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está sujeita ao Imposto de Renda retido na fonte. Rebeca Andrade, por exemplo, receberá R$ 350 mil pela medalha de ouro, dos quais mais de R$ 96 mil serão descontados como imposto de renda. Pela medalha de prata, dos R$ 210 mil recebidos, R$ 57.750 serão destinados ao imposto de renda. E pela medalha de bronze no coletivo, dos R$ 56 mil, cerca de R$ 14 mil serão descontados.
Essa realidade financeira destaca a importância de apoiar os atletas não apenas no reconhecimento de suas conquistas, mas também na viabilização de suas carreiras, que demandam altos investimentos em treinamento e preparação. Rebeca Andrade, com seu talento e dedicação, continua a inspirar novas gerações e a elevar o esporte brasileiro no cenário internacional.