O clima esquentou no Valdyrão contra o árbitro e seus assistentes. A equipe técnica do Juventude alegava ilegalidade no gol do Bonsucesso, afirmando que a bola havia saído do campo no chute de Marcinho. Fato que não se confirmou. Depois, foi a vez do Bonsucesso fazer duras críticas à arbitragem do juiz, Robson Brandolis. O camisa 13 do Bonsucesso, Giuliano, reclamou dos impedimentos marcados nos dois gols do Bonsucesso. Segundo ele, a influência da arbitragem mudou a história do jogo. Aos 40 minutos do segundo tempo, o assistente Anderson parou o jogo pedindo o fim da partida, depois de sofrer agressões da torcida à beira do campo. Os agressores arremessaram uma garrafa de vidro no assistente, mas não chegou a atingi-lo. O presidente da Liga Uberabense de Futebol, Roberto Fernandes, estava presente no campo e depois de muito bate-boca, explicações e acusações de ambas as partes, Brandolis reiniciou a partida chegando aos 90 minutos regulamentares. As normas do Futebol Amador, assim como, no Profissional, responsabilizam a equipe com mando de campo pela segurança durante a partida. De acordo com Roberto Fernandes, o Bonsucesso sofrerá punição apenas, se confirmarem que as agressões partiram dos seus torcedores.