Pelas boas apresentações na temporada, o lado direito do Uberaba Sport Club é um setor que preocupa demais adversários
Pelas boas apresentações na temporada, o lado direito do Uberaba Sport é um setor que preocupa os adversários. Tanto é que Gilson Kleina, técnico do Ipatinga, armou um esquema eficiente para anular os fortes avanços do velocista Ivonaldo. No entanto, os números apontam vitórias para o Zebu quando a equipe é capaz de dominar o meio-campo do oponente. Na estreia contra o Ituiutaba, a entrada de Rafael Ipuã no lugar de Gaúcho mudou totalmente o panorama do jogo. Mais ofensiva a equipe ganhou agilidade e venceu por 3 a 0. A outra situação ocorreu no jogo contra o Atlético-MG. Mesmo com três atacantes, Vanderlei Luxemburgo acabou sendo surpreendido pela postura da equipe colorada. Muitos comentaristas credenciados informaram que o Uberaba empatou e poderia ter vencido devido ao homem a mais no meio-campo. Posteriormente, a partida contra o América-TO não foi uma tarefa fácil. O time começou bem, entretanto, saiu da primeira etapa derrotada por 2 a 1. Thiago Marin substituiu Zé Maria no intervalo e a postura da equipe mudou da “água para o vinho”. O duelo terminou 3 a 2 para o Uberaba. A última demonstração de que o meio-campo é capaz de alterar o jogo foi no embate contra o Ipatinga. No primeiro tempo houve boas oportunidades para os dois lados. Porém, de acordo o comentarista Pé Quente da Rádio JM/630, Carlos Ticha, um homem a mais no meio-campo do Uberaba fez a diferença. No USC atuaram Balduíno, Valtinho (Zé Maria), Gustavo, Thiago Marin e Rafael Ipuã. Na equipe do Vale do Aço os meios-campistas foram Max Carrasco, Jailton e Reina. Caso contabilizem os alas, o Uberaba forma com seis jogadores, enquanto o Ipatinga escala com cinco. Confirma: “Isso não é só aqui no Uberaba, é no futebol mundial. É claro que os laterais são importantes. Mas a principal arma é no meio-campo. Quem vai municiar as jogadas são eles. Nós vamos cobrar essa eficiência dos atletas em todos os jogos”, concorda Marcos Birigui.