Fluminense x Al Ahly - Dia histórico para o Fluzão e foco em chegar na decisão do Mundial de Clubes

Rio de Janeiro, RJ, 17 (AFI) – O Fluminense terá mais um dia histórico nesta segunda-feira. Campeão da Copa Libertadores da América, jogará pela primeira vez o Mundial de Clubes. O time carioca estreia nas semifinais diante do Al Ahly, do Egito, que já precisou eliminar um adversário na competição. A partida, marcada para as 15h, será realizada no estádio King Abdullah, em Jidá, na Arábia Saudita.

Quem vencer o duelo, encara na final o vencedor do duelo entre Urawa Red, do Japão, e Manchester City, da Inglaterra, que será realizado na terça-feira, às 15h, no mesmo local. Em caso de empate no tempo normal, o jogo segue para prorrogação e, se necessário, pênaltis.

Nesta temporada, comandado pelo técnico Fernando Diniz, o Fluminense foi campeão inédito da Libertadores diante do Boca Juniors, vencendo por 2 a 1 na prorrogação. O título deixou o fantasma de 2008 para trás.

Mais leve com a conquista continental, o Fluminense chega como favorito diante do Al Ahly, mas não terá vida fácil. Nas últimas cinco edições, o campeão da Libertadores não chegou à final três vezes. Em 2018, o River Plate foi eliminado pelo Al Ain, dos Emirados Árabes. Dois anos depois, o Palmeiras caiu diante do Tigres, do México, por 1 a 0, e, em 2022, o Flamengo perdeu para o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Flamengo, em 2019, e Palmeiras, em 2021, conseguiram avançar.

Outra “pressão” para o Fluminense é que o último título brasileiro no Mundial foi há 11 anos, em 2012, quando o Corinthians fez 1 a 0 no Chelsea. De lá para cá, ganharam Real Madrid (2014, 2016, 2017, 2018 e 2022), Bayern de Munique (2013 e 2020), Barcelona (2015), Liverpool (2019) e Chelsea (2021).

Campeão da Liga dos Campeões da CAF, o Al Ahly entrou no Mundial na segunda fase e venceu com facilidade o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 1, mesmo com o adversário contando com Benzema, Kanté e os brasileiros Fabinho e Romarinho. Os egípcios ainda contam com bom número de torcedores, que os fazem se sentir em casa. Esta é a quinta vez que o time disputa uma semifinal, mas busca a final pela primeira vez.

FLUMINENSE

Para um dos duelos mais importantes da história do Fluminense, o técnico Fernando Diniz não esconde que vai mandar a equipe à campo com o que tem de melhor. A única dúvida é o lateral-direito Samuel Xavier, que não joga desde novembro após se contundir em um duelo contra o São Paulo.

Mas, ele está recuperado de lesão e treinando normalmente com o restante do elenco na Arábia Saudita. Mas, caso seja preservado mais uma vez, Guga será titular. No ataque Keno disputa a titularidade com John Kennedy, que foi o autor do gol do título da Libertadores. De qualquer forma, o treinador falou sobre a emoção de ter levado o Fluminense ao Mundial de Clubes.

“Disputar o Mundial de Clubes para nós foi todos os dias, desde que eu cheguei ao Fluminense. Era um sonho que a gente nutria. Fizemos uma preparação bastante adequada. Parecia que nunca ia chegar esse dia, mas chegou. Agora o foco é fazer um bom jogo e avançar”, disse o comandante.

AL AHLY

Do outro lado, depois de mostrar muita organização, consistência e muito boa execução dos conceitos na vitória das quartas de final por 3 a 1, diante do Al-Ittihad, o técnico suiço Marcel Koller já mostrou que o Al-Ahly não irá facilitar para o Fluminense chegar até a decisão.

Mas, o time do Egito tem um desfalque importante para esse duelo de semifinais. O atacante francês Anthony Modeste, uma das principais contratações da temporada, foi expulso de maneira infantil nas quartas de final, e agora cumpre suspensão.

OS TIMES

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo e Marcelo;
André, Martinelli e Ganso; Jhon Arias, Keno (John Kennedy) e Cano.

Técnico: Fernando Diniz

AL AHLY - El-Shenawy; Hany, Ibrahim, Abdel Monem e Maâloul;

Ashour, Nabil Koka e Marwan Attia; Percy Tau, El Shahat e Kahraba.

Técnico: Marcel Koller