Gomes admite outros favoritos na Libertadores

Antes de começar a Copa Libertadores da América, o técnico Ricardo Gomes apostou que o título ficaria na sede de um dos cinco clubes brasileiros participantes. Porém, com a bola rolando, o treinador percebeu que precisa se preocupar também com equipes estrangeiras. "Eu havia falado que o título está com cara de Brasil, mas já verifiquei dois ou três que vão brigar. A segunda fase será interessante. Até achava que existiria uma vantagem maior dos brasileiros, mas vamos ter concorrência. Só não vou falar os nomes agora", analisou.   Das cinco equipes nacionais no torneio, apenas duas aparecem na ponta desta fase: Corinthians (no grupo 1) e Flamengo (na chave 8). O São Paulo, por sua vez, ocupa a vice-liderança do grupo 2, atrás do Once Caldas. Internacional e Cruzeiro também aparecem em segundo lugar nas chaves 5 e 7, respectivamente. Além de observar a força de outros concorrentes, Gomes também minimizou a falta de bons jogos nesta etapa da Libertadores. "São muitos clubes e não tem como exigir, isso é normal. A primeira fase é assim mesmo. Depois, melhora bastante. Vi muitas partidas, mas a análise é muito fria ainda, porque a fase inicial tem sempre só alguns bons jogos. Isso acontece em Libertadores, Copa, Liga dos Campeões...", finalizou.   O São Paulo volta a campo hoje, às 21h50, no Morumbi, contra o Nacional do Paraguai. Para este jogo, Ricardo Gomes admite a dificuldade enfrentada pelo clube para marcar gols e cobra mais ímpeto ofensivo da equipe no momento de decidir os jogos. "Fizemos um jogo bem desenvolvido com ataque e defesa, mas não estamos conseguindo agredir. Não traduzimos o domínio territorial em gols. Quando o time consegue fazer muitos, ninguém pode falar nada. Estamos com um jogo bem bolado, mas falta agressividade na área decisiva", constatou. A ideia do treinador é variar a forma de buscar o ataque e proporcionar também mais liberdade para os especialistas em chutes de longa distância.