Haaland foi protagonista da conquista inédita da Liga dos Campeões alcançada pelo City. (Foto/Manchester City)
Erling Haaland, do Manchester City, foi eleito nesta quinta-feira o melhor jogador da temporada 2022/2023 na Europa, em premiação realizada após o sorteio dos grupos da Liga dos Campeões. O norueguês de 23 anos tinha como concorrentes o companheiro de equipe Kevin de Bruyne e o astro argentino Lionel Messi, que trocou o Paris Saint-Germain pelo Inter Miami, dos Estados Unidos, ao fim da temporada.
Quando a lista dos 10 melhores, selecionados por membros de um júri composto por treinadores e jornalistas, foi divulgada, chamou a atenção a ausência do brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid. Entre os 10, Messi, De Bruyne e Haaland foram destacados como finalistas para concorrer ao prêmio.
O fenômeno norueguês foi protagonista da conquista inédita da Liga dos Campeões alcançada pelo City, assim como nos títulos do Campeonato Inglês e da Copa da Inglaterra. Em 53 jogos ao longo de toda a temporada, marcou 52 gols e foi artilheiro da liga nacional, com o número recorde de 36 gols, e do torneio europeu, com 12 bolas na rede.
Comandante de Haaland no Manchester City, Pep Guardiola venceu o prêmio de melhor treinador. O espanhol de 52 anos viu seu time marcar 151 gols, pouco menos de 2,5 por jogo, e teve uma média de posse de bola de 63,6%. Os italianos Simone Inzaghi, da Inter de Milão, e Luciano Spalletti, Napoli, eram os outros dois candidatos nessa categoria.
BONMATI MELHOR JOGADORA DA EUROPA
O prêmio de melhor jogadora do futebol europeu foi concedido à meio-campista espanhola Aitana Bonmati, do Barcelona, que superou a compatriota Olga Carmona, do Real Madrid, e a australiana Sam Kerr, do Chelsea. Bonmati foi a melhor jogadora da Copa do Mundo Feminina durante a campanha que levou a Espanha ao título da competição na Austrália e na Nova Zelândia.
Antes do Mundial, a jogadora de 25 anos começou atuar em uma função mais ofensiva no Barcelona, diante da ausência da lesionada Alexia Putellas e tornou-se uma liderança técnica da equipe catalã, pela qual marcou 13 gols na conquista do título da Liga dos Campeões. Também foi campeã espanhola.
Na disputa de melhor comandante do futebol feminino, o prêmio ficou com a holandesa Sarina Wiegman, treinadora da Inglaterra, que já havia sido escolhida na edição passada. Wiegman levou as inglesas à vitória na Finalíssima, contra o Brasil, e depois a uma final inédita de Copa do Mundo, na qual foram derrotadas pela Espanha. O treinador da seleção espanhola, Jorge Vilda, que teve problemas de relacionamento com as jogadoras, foi o segundo mais votado, seguido por Jonatan Giráldez, do Barcelona.