Calderano vem acumulando conquistas expressivas em 2025 (Foto/Gaspar Nóbrega)
O brasileiro Hugo Calderano confirmou mais uma vez seu status de maior nome do tênis de mesa nas Américas. Nesta quarta-feira (15), ele venceu o norte-americano Kanak Jha por 4 sets a 1 e conquistou o título pan-americano de simples em Rock Hill, nos Estados Unidos. É o sexto ouro continental do atleta, sendo o quinto consecutivo, e o sétimo troféu na atual temporada — uma marca impressionante.
Calderano vem acumulando conquistas expressivas em 2025. Um dia antes, já havia subido ao topo do pódio nas duplas mistas, ao lado de Bruna Takahashi, reforçando o domínio brasileiro na modalidade. No torneio individual, ele teve uma campanha firme, sem sustos: estreou vencendo Diego Orantes (El Salvador) por 4 a 0, passou por Marcelo Aguirre (Paraguai) e Sid Naresh (EUA) por 4 a 1, superou Nicolas Burgos (Chile) por 4 a 2 na semifinal e fechou a final com autoridade.
Após a vitória, o número 1 das Américas comemorou o feito e refletiu sobre a fase que vive.
“Definitivamente, é a melhor temporada da minha carreira até agora. Tenho conquistado resultados muito importantes e quero continuar representando bem o Brasil e o nosso continente”, disse Calderano, visivelmente emocionado. O atleta ressaltou também o crescimento técnico da modalidade na região.
“O nível do tênis de mesa nas Américas tem subido bastante. Muitos jogadores estão competindo em ligas europeias, o que eleva o padrão dos torneios. Fico feliz em ver essa evolução”, afirmou.
Com o ouro, Hugo chegou a 14 títulos continentais individuais desde 2014 e ampliou a hegemonia brasileira na modalidade. O próximo desafio será o WTT Champions Montpellier, na França, entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, onde enfrentará a elite mundial do esporte.
O Brasil também brilhou nas duplas masculinas, com Leonardo Iizuka e Guilherme Teodoro, que derrotaram os chilenos Nicolas Burgos e Gustavo Gomez por 3 sets a 0 (11/8, 11/9 e 11/7), garantindo mais uma medalha de ouro para o país.
O único revés da delegação brasileira veio no simples feminino: Bruna Takahashi, depois de uma campanha sólida, acabou superada pela porto-riquenha Adriana Díaz por 4 a 0, ficando com a medalha de prata.
Mesmo assim, o saldo do Brasil foi amplamente positivo. Entre duplas, simples e mistas, o tênis de mesa nacional reafirmou sua força e encerrou o Pan-Americano com protagonismo absoluto.