Campeão da Liga dos Campeões da Ásia em maio, o time japonês disputa sua terceira edição do Mundial. (Foto: Divulgação Urawa Red Diamonds)
O Urawa Red Diamonds, do Japão, será o adversário do Manchester City na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. A vaga foi conquistada nesta sexta-feira, com uma vitória por 1 a 0 sobre o León, do México, no estádio Príncipe Abdullah Al Faisal, em Jeddah, na Arábia Saudita.
Campeão da Liga dos Campeões da Ásia em maio, o time japonês disputa sua terceira edição do Mundial. Em 2007, ficou em terceiro lugar após perder a semifinal para o Milan e vencer o Étoile du Sahel, da Tunísia, na disputa pelo pódio.
Agora, terá o desafio de enfrentar o City de Guardiola, atual campeão da Liga dos Campeões da Europa, em jogo marcado para terça-feira, às 15 horas. Do outro lado da chave, o Fluminense, que entra direto nas semifinais, como a equipe de Manchester, espera o jogo entre Al-Ahly e Al-Ittihad, às 15 horas desta sexta, para conhecer seu adversário.
O primeiro tempo entre Urawa e León foi de poucas emoções. Nenhum dos dois times mostrou grandes qualidades na articulação de jogadas, mas a equipe japonesa se saiu um pouco melhor neste quesito, pois, quando criou lances ofensivos, foi por meio de lances trabalhados. Já o clube mexicano só teve oportunidades nos momentos em que os adversários cometeram erros na defesa, seja na marcação ou na saída de bola.
O nome que mais se sobressaiu durante a maior parte da partida foi o do atacante guineense José Kanté, responsável pelas principais chances do Urawa na primeira etapa, forçando boas defesas do goleiro Cota. Foi uma assistência dele que originou o gol da vitória japonesa, aos 32 minutos do segundo tempo. No lance, recebeu de costas perto da meia-lua, fez a parede e soltou para o canto direito da área, onde Schalk dominou e bateu para a rede.
O León se complicou ainda mais poucos minutos depois do gol sofrido, pois, aos 38, o zagueiro Tesillo recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Restou ao time mexicano o desespero nos minutos finais, marcado por jogadas ofensivas desorganizadas que não chegaram a causar grandes sustos e confirmaram a vaga japonesa nas semifinais.