Isaías Jeferson dos Santos, que teria sido contratado pelo filho adotivo do casal para assassinar os pais, seria julgado amanhã
Quatro anos e sete meses de reclusão para réu acusado de tríplice tentativa de homicídio. Edmar Alves Borges foi submetido a júri popular na tarde de ontem, quando os jurados concluíram pela condenação do mesmo.
Como consta na denúncia do Ministério Público, ele acabou ferindo três vítimas quando tentou matar Marcos da Silva Ribeiro. Além de atingir aquele que seria seu alvo principal, o réu acabou ferindo outras duas pessoas, entre elas Jhonny Cardoso Oliveira, que se colocou entre o réu e Marcos, tendo um dos disparos ferido também a terceira vítima de nome Adriano. Ao final do julgamento o réu, que já cumpre pena por homicídio consumado, retornou à penitenciária de Uberaba. Da nova condenação ele ainda pode recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Adiamento. Também ontem foi anunciado o adiamento do julgamento do segundo réu no processo em que foi assassinado o engenheiro Dásio Nunes Freitas, tendo sobrevivido a viúva Maria Ângela Pinheiro, no chamado “crime do São Bento, alusão ao bairro onde morava a família Freitas.
Isaías Jeferson dos Santos, que teria sido contratado pelo filho adotivo do casal para assassinar os pais, seria julgado amanhã. Mas o adiamento foi necessário em razão da juntada de novos documentos no processo, no caso cópia de processo que apura a morte de um irmão do réu Isaías, a quem o réu atribui a prática do crime, que aconteceu em junho de 2007.
Não há nova data definida para realização do júri de Isaías, hoje com 22 anos de idade. Até agora o Ministério Público vem sustentando versão apurada pela polícia, dando conta que o réu teria sido contratado por Gustavo Pinheiro de Freitas, que teria interesse na morte dos pais para receber seguros de vida feitos pelo engenheiro assassinado.