A equipe 'Amigos Droids' vai representar Minas Gerais no torneio internacional de robótica (Foto/Divulgação)
No último sábado (2/3), o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, foi palco do encerramento do Festival Sesi de Educação, organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). O evento, reconhecido por sediar um dos maiores torneios de robótica da América Latina, contou com a presença de 265 equipes, sendo o Brasil o país com a maior representação na competição internacional que acontecerá em abril deste ano. Das 12 vagas conquistadas pelos estudantes brasileiros, a equipe 'Amigos Droids' terá a honra de representar Minas Gerais.
A etapa nacional do festival serviu como classificatória para o mundial de robótica, organizado pela First, uma instituição sem fins lucrativos. O mundial da First é considerado uma das mais importantes competições da categoria e será realizado em Houston, nos Estados Unidos.
Este ano, a edição nacional do festival destacou projetos de inovação relacionados ao universo das artes, reunindo mais de 2,5 mil estudantes com idades entre 9 e 17 anos, provenientes de escolas públicas e privadas de todas as regiões do país.
A competição foi dividida em quatro modalidades: F1 in Schools, com protótipos em miniatura de carros de Fórmula 1; First Lego League Challenge (FLLC), com robôs pequenos utilizando peças de montar; e as categorias First Tech Challenge (FTC) e First Robotics Competition (FRC), que envolvem robôs gigantes, com até 1,2 metro de altura e 56 kg.
Além do aspecto tecnológico, o evento enfatiza valores como trabalho em equipe, espírito competitivo, confiança e desempenho. Karina Icasatti, mãe de uma das participantes da equipe 'Amigos Droids', Marina Icasatti Leal Barbosa, de 13 anos, compartilha a experiência de sua filha: "É uma emoção gigante, e os jovens aprendem a torcer não apenas pela sua categoria, mas pela equipe como um todo. Foi a primeira vez da minha filha no nacional, a primeira vez que ficou longe da família por vários dias, e sua maturidade e organização me surpreenderam".
Durante o torneio, que se estendeu por quatro dias, cada equipe foi desafiada a desenvolver um projeto de inovação que solucionasse um problema real dentro da temática escolhida, neste caso, a Arte. A equipe de Marina optou por integrar as práticas manuais do bordado com a tecnologia. "Eles criaram uma metodologia para resgatar e incentivar a arte do bordado", explica Karina.