Ameaça de massacre foi pinchada no banheiro feminino da Escola Estadual de Conselheiro Pena (Foto/Polícia Militar/Reprodução)
Uma ameaça de massacre pinchada no banheiro feminino da Escola Estadual de Conselheiro Pena, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, assustou alunos. O diretor da instituição de ensino acionou Polícia Militar (PM) nessa quarta-feira (29). O ato é mais uma ameaça registrada em instituições mineiras neste ano.
A mensagem, rodeada de símbolos da suástica, afirma que o suposto massacre ocorrerá em 16 de junho de 2023. "Não falte. Deficiente não escapa. O massacre está em andamento", diz a mensagem pinchada na parede da escola. Os policiais não conseguiram identificar o responsável pela mensagem e registraram um boletim de ocorrência.
O governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), responsável pela escola, se posicionou sobre o assunto. Segundo a pasta, a direção escolar tomou todas as medidas cabíveis. Uma reunião foi marcada para esta sexta-feira (31) com pais e responsáveis dos estudantes. Veja a nota completa:
Sobre uma suposta ameaça na Escola Estadual de Conselheiro Pena, em Conselheiro Pena, encontrada em um banheiro da unidade de ensino, na última quarta-feira (29/3), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a direção escolar tomou todas as medidas cabíveis tão logo tomou conhecimento do fato. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada e compareceu ao local para averiguar a situação e registrar um boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado pelos órgãos competentes. As aulas não foram suspensas e estão acontecendo normalmente. o
Uma reunião com os responsáveis dos estudantes foi marcada para sexta-feira (31/03) a fim de esclarecer o episódio e acalmar a comunidade escolar. A Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Governador Valadares, responsável pela coordenação da escola, também está acompanhando o caso.
abe salientar que a SEE/MG desenvolve o Programa Patrulha Escolar, implementado em parceria com a PMMG. A ação consiste na realização de rondas preventivas no entorno das escolas. Ainda no sentido de coibir à violência nas escolas, o Programa Convivência Democrática, executado pela Pasta, realiza ações de promoção, defesa e garantia dos direitos humanos e o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades no ambiente escolar.
Apenas na semana passada, foram registrados pelo menos sete casos de ameaça tornaram-se públicos em Minas Gerais. As situações geram caos, trouxeram preocupação para pais, alunos e docentes e suspenderam as aulas. Conforme o delegado Rafael Nalin, o uso de internet para propagar o terror tem sido um desafio constante para as autoridades. Especialistas apontam reflexo de uma cultura de violência dentro de escolas e universidades.
Na última terça-feira (27), um aluno de 13 anos esfaqueou e matou uma professora na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. Outras quatro pessoas ficaram feridas.
Fonte: O Tempo