(Crédito: Reprodução)
De acordo com o relatório divulgado pela Conab, a soja deverá atingir uma produção estimada em 162,4 milhões de toneladas, com um crescimento de 2,8% na área a ser semeada, o que consolida o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa.
Quanto ao milho, houve redução de 5% na área total a ser cultivada, calculada em 21,1 milhões de hectares, com produção prevista de 119,1 milhões de toneladas. Já para o algodão, é esperado um crescimento de 4,2% na área a ser semeada, totalizando 1,73 milhão de hectares, com produção de pluma estimada em 3,04 milhões de toneladas.
No caso do arroz, há expectativa de crescimento de 5,2% na área que está sendo semeada, com produção prevista de 10,8 milhões de toneladas. O mesmo vale para o feijão, com crescimento previsto de 3,3% na área total a ser semeada com as três safras, estimada em 2,8 milhões de hectares, e com a produção total no país de 3,1 milhões de toneladas.
No mercado, os dados da demanda doméstica de milho apresentados no Boletim da Conab apontam que 84,5 milhões de toneladas do cereal deverão ser consumidos internamente ao longo de 2024, representando um aumento de 6,1% comparativamente à safra anterior.
Acredita-se ainda que a redução da produção brasileira do cereal, somada à maior oferta disponível no mercado externo, deverá reduzir o volume de exportações brasileiras do grão em 2024. Com isso, o estoque de milho em fevereiro de 2025, ou seja, ao fim do ano-safra 2023/24, deverá ser de 8,9 milhões de toneladas.
Quanto à soja em grãos, as exportações no período de janeiro a outubro de 2023 estão aproximadamente 25% superiores às do mesmo período em 2022. Por esse motivo, a Conab acompanha o percentual e eleva as exportações de soja em grãos de 97,48 milhões de toneladas para 98,06 milhões de toneladas.