Por unanimidade dos votos, desembargadores do Tribunal de Justiça mantiveram a prisão de Diego Alves Satil, acusado de participar de um assalto, o qual família inteira foi feita refém
Por unanimidade dos votos, os desembargadores do Tribunal de Justiça mantiveram a prisão de Diego Alves Satil, acusado de participar de um assalto, o qual uma família inteira foi feita refém. Segundo o texto do acórdão, a liberdade do réu representaria riscos não só para a sociedade, como para a própria vítima, que o reconheceu como um dos autores do assalto.
Retira-se dos autos que Diego e os demais comparsas teriam abordado a vítima quando ela deixava sua esposa e seu filho na casa de uma cunhada. Ato contínuo, o levaram a um canavial e o mandaram ligar para sua mulher, pedindo um resgate. Ao encontrar com a esposa da vítima, os marginais a levaram para o mesmo local que o marido estava. Em seguida, a mulher foi abrigada a levá-los até a sua residência. Ao tentaram roubar os objetos da família, os assaltantes foram surpreendidos e presos pela polícia.
Após ter o pedido de liberdade negado pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Uberaba, Daniel César Botto Collaço, a defesa de Diego entrou com o habeas corpus junto ao Tribunal, alegando que ele estaria sofrendo constrangimento com a manutenção de sua prisão. Foi alegado ainda o fato de Diego possuir bons antecedentes e ter residência fixa.
Porém, os magistrados não acataram o pedido da defesa, justificando pela “ousadia do réu e dos demais co-réus, que, aos poucos, foram rendendo uma família para subtrair seu patrimônio. A população está intranquila e reclama, com razão, uma resposta rápida e eficaz. Assim, o seu recolhimento é medida de melhor guarida”, conclui o acórdão.