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O Brasil está perto de avançar para a fase de produção da vacina contra a mpox. O imunizante é desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais.
A base do imunizante é o "vírus-semente", material enviado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, que é semelhante ao vírus da mpox atenuado.
“A vacina tem o próprio vírus da mpox vivo, não morto, mas ele passa por alterações e mutações que o deixa incapaz de se multiplicar, porém, o vírus mantém sua capacidade de estimular o nosso sistema imunológico e consequentemente levar a produção de defesa”, explica o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri.
A pesquisa da UFMG ainda não realizou testes com humanos e não tem previsão para ser concluída. Por enquanto, há duas vacinas disponíveis no mundo. A dinamarquesa Jynneos é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV. Ela foi adquirida pelo governo brasileiro em 2022 e aplicada em grupos vulneráveis.
O segundo imunizante é o norte-americano Acam 2000, que tem diversas contraindicações, além de mais efeitos colaterais.