Na imagem, a fachada da Caixa Econômica Federal (Foto/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A Justiça do Trabalho homologou um acordo entre o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF) e a Caixa Econômica para que o banco pague R$ 10 milhões, após serem revelados episódios de assédio sexual e moral dentro da instituição. O valor será revertido a instituições sem fins lucrativos.
Além deste ponto, a Caixa afirmou que irá implementar, em 90 dias, uma “Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, ao Assédio Sexual e à Discriminação”, além da realização de auditoria externa, entre outros pontos. Em caso de descumprimento, uma multa de R$ 5 mil será aplicada, multiplicada pelo número de irregularidades identificadas.
Em outubro de 2022, a corregedoria da Caixa concluiu a investigação interna sobre as denúncias contra o ex-presidente do banco Pedro Guimarães. O documento mostrou existirem indícios de assédio moral e sexual praticados por Guimarães quando era presidente do banco. Após o caso vir à tona, ele foi demitido.
Os primeiros relatos sobre assédio sexual contra Guimarães, feitos por funcionárias da Caixa, foram tornados públicos pelo portal Metrópoles em junho de 2022. Vice-presidentes do banco também foram acusados, além de conivência com os crimes de Guimarães e até intimidação das vítimas e testemunhas.
Fonte: O Tempo