Como já havia projetado a ministra da Gestão e da Inovação, o número foi inferior ao de 2024, quando chegou a 54%
A abstenção da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) neste domingo (5/10) foi de 42,8%. O número caiu 11,2 pontos percentuais em relação à primeira edição, em 2024, quando foi de 54%. Os dados foram informados pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em coletiva à imprensa após a aplicação das provas.
A ministra ressaltou que a queda levou quase 60% dos inscritos a fazerem a prova. “No primeiro CNU, a abstenção foi de 54%, ou seja, 46% das pessoas que se inscreveram fizeram efetivamente a prova, o que é um percentual normal em concursos. Neste, a abstenção foi de 42,8%, ou seja, quase 60% das pessoas efetivamente fizeram a prova”, elogiou.
Apesar do número inferior de inscritos em relação à primeira edição, Esther já havia projetado mais cedo uma abstenção menor em relação à primeira edição. “A gente tem uma expectativa de que o comparecimento proporcional será maior. Quase 600 mil pessoas das 761 mil inscritas (neste ano) acessaram o cartão de confirmação. Portanto, olharam o seu local de prova”, disse.
Segundo dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o maior número de abstenções foi no Amazonas, onde 51,2% dos inscritos faltaram. O número foi três pontos percentuais acima da média. Por outro lado, o menor número de abstenções foi no Distrito Federal, onde apenas 30,8% dos candidatos não compareceram.
A ministra ainda destacou o aumento do número de inscritos para concorrer às vagas de cotas para pessoas negras, quilombolas, indígenas e com deficiências (PCDs). “Na primeira edição, 21,5% se inscreveram para concorrer às vagas. Neste edição, subiu para 33,1% entre negros, indígenas, quilombolas e PCDs”, detalhou.
Esther afirmou que a tendência é que haja um número maior de pessoas negras, quilombolas, indígenas e PCDs aprovadas na segunda edição. “Na primeira edição, um terço das pessoas aprovadas foi de pessoas negras, indígenas e PCDs. Nesta edição, já temos 35% das vagas reservadas (para cotas)”, afirmou
De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação, o número de candidatas mulheres cresceu três pontos percentuais entre a primeira e a segunda edições, de 57% para 60%. “Nós ainda não temos o resultado de quem fez a prova”, acrescentou Esther, em referência ao percentual de quantas mulheres, de fato, foram ao primeiro dia de provas objetivas.
Fonte: O Tempo