Artimanha criminosa consiste na instalação de um dispositivo que permitia o acesso a informações pessoais dos clientes
Golpe do 'vampiro digital' consiste na instalação de dispositivo que acessa informações de clientes (Foto/MPMG/Divulgação)
Um funcionário de uma agência bancária de Belo Horizonte foi preso em flagrante nesta quinta-feira (5 de setembro), suspeito de aplicar o golpe do “vampiro digital”. A artimanha criminosa consiste na instalação de um dispositivo que permitia o acesso a informações pessoais dos clientes.
A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil.
Segundo o MPMG, com a instalação do dispositivo, o homem permitia que seus comparsas acessassem remotamente a rede de computadores da instituição. Com essa manobra, os golpistas conseguiam realizar transferências de valores das contas dos clientes de forma fraudulenta, simulando operações realizadas por funcionários autorizados.
A investigação do Gaeciber foi iniciada após denúncias de clientes que perceberam movimentações financeiras não autorizadas em suas contas. Os promotores de Justiça, com o auxílio das forças de segurança, conseguiram identificar o dispositivo malicioso instalado pelo funcionário e prender o suspeito em flagrante.
O criminoso responderá pelos crimes de invasão de dispositivo informático qualificado pela obtenção de informações sigilosas e de furto mediante fraude eletrônica.
O que é o golpe do 'vampiro digital'?
O golpe do “vampiro digital” é uma modalidade de fraude cibernética em que os criminosos, geralmente com conhecimento interno das instituições financeiras, instalam dispositivos maliciosos nos sistemas das instituições, permitindo o acesso remoto e a realização de transferências fraudulentas das contas dos clientes. O nome do golpe se refere à forma como os criminosos “sugam” o dinheiro das vítimas de forma discreta e gradual.
Recomendações para evitar o golpe do 'vampiro digital'
Fonte: O Tempo