A estratégia de defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), traçada por aliados, foi confirmada ontem pelo presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ). Integrante da tropa de choque do peemedebista, ele lançou mão da prerrogativa do cargo e arquivou sem discussão, quatro das 11 acusações que foram apresentadas ao colegiado contra o presidente da Casa.
Na defesa de mais um aliado, Duque engavetou ainda uma representação do PSOL contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Cabe recurso à decisão pelo arquivamento, mas ao próprio plenário do Conselho, que tem maioria governista. Só cinco dos 15 membros são da oposição.