Conselho de Segurança Pública cobra investimentos do Estado

O Conselho Municipal de Segurança Pública é um dos órgãos que trabalha contra a criminalidade e a violência. Atua como ponte entre as autoridades e as reivindicações da população. De acordo com o secretário-executivo do Conselho, Wellington Cardoso Ramos, em reuniões a população tem a oportunidade de apresentar todas as suas reivindicações às autoridades.

A última reunião realizada pelo Conselho contou com a presença do Comandante da 5ª Região da Polícia Militar, Laércio dos Reis Gomes, e do Delegado da Polícia Civil, Francisco Gouveia. No encontro foram discutidas todas as reivindicações apresentadas pelas lideranças de bairros. “Agora elas são distribuídas na prefeitura a cada setor encarregado, relacionado com segurança pública”, explica Wellington, ressaltando que cada solicitação é avaliada, e posteriormente é oferecida uma satisfação para as lideranças.

O secretário-executivo ressalta ainda que a criminalidade e a violência não devem ser baseadas apenas em números, pois lamentavelmente em algumas situações a pessoa não comunica o fato às autoridades, o que acaba prejudicando o trabalho de planejamento de ações da polícia. “Para ações preventivas a Polícia Militar trabalha através de números, dos registros de violência e também das especificações de tipos de delitos para se pautar nas operações de repressão e prevenção”, explica.

Wellington também revela que o sistema de segurança pública é bastante precário, falta investimento do governo estadual, sobretudo em recursos humanos. “A Polícia Militar, por exemplo, tem os equipamentos necessários, como viaturas e armamentos para combater a criminalidade, mas faltam homens. Já na Polícia Civil, as precariedades são ainda maiores, além de policiais, faltam equipamentos, o que é inadmissível”, afirma o secretário.

Portanto, a solução para diminuir os números envolvendo a criminalidade e violência, segundo o secretário-executivo seria mais investimento do governo na área de segurança pública, mudanças na legislação e investimento em educação, com a participação da família na busca de ações preventivas. (GS)