(Foto/Divulgação)
O Conselho Regional de Odontologia (CRO-MG) sofreu intervenção do Conselho Federal de Odontologia (CFO) devido alto número de cirurgias estéticas proibidas realizadas em Minas Gerais. O órgão nacional justificou a intervenção após receber denúncia de nove lesões corporais.
O CFO disse ainda que percebeu a facilitação por parte do CRO-MG para a realização e procedimentos proibidos para a categoria. Com a intervenção, foram definidos nomes para compor uma diretoria provisória.
Em um procedimento que está em investigação houve a morte de uma mulher. A vítima foi convencida a realizar três procedimentos. O primeiro sendo uma blerafoplastia, que é a retirada da pele das pálpebras. O segundo foi lifting, para a redução das rugas do rosto; e a correção da flacidez do pescoço. Todas as cirurgias realizadas dentro do consultório de um dentista.
A vítima teve uma parada respiratória, foi revertida a situação e ela foi enviada para casa sem nenhum comunicado para a família. Horas depois, a mulher teve complicações, foi levada às pressas ao hospital e não resistiu.
Segundo a polícia, o dentista deverá responder por homicídio doloso e ainda por outros nove casos de lesão corporal em pacientes que ficaram com sequelas. Outro processo que ele deve responder é por exercício ilegal da profissão, por realizar cirurgias proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia.
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