Daniel Radcliffe já filmou Harry Potter bêbado: "Fora de mim"

Daniel Radcliffe conquistou uma legião de fãs ao dar vida ao bruxo mais amado do mundo, Harry Potter, nos oito filmes da saga, mas essa jornada nem sempre foi fácil para o ator, que enfrentou problemas com vício em álcool e revelou que chegou a gravar algumas cenas bêbado.

O artista de 35 anos enfrentou o pânico durante a reta final da saga e encontrou o "conforto" no consumo de bebidas alcoólicas, que se tornou um vício e atravessou a vida profissional do intérprete do bruxinho.

Em entrevista à BBC Radio, Daniel Radcliffe revelou que chegou a entrar bêbado em cena: “Nunca bebi no estúdio, mas chegava ainda bêbado. Na verdade, há muitas cenas em que vejo que estou fora de mim”.

O explicou que o consumo de bebidas alcoólicas “era uma maneira de não enfrentar o futuro, de como ia lidar com minha vida após Harry Potter”. Isso porque, a saga de sucesso estava chegando ao fim após 10 anos e ele estava inseguro sobre os próximos passos de sua carreira.

Daniel Radcliffe estreou nas telonas como Harry Potter quando tinha apenas 12 anos e se despediu do amado personagem quando tinha 22 em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2.

O ator revelou que seus problemas com álcool começaram no final da adolescência, quando começou a sair a noite. Após alguns, Daniel Radcliffe finalmente entendeu a gravidade do problema e buscou ajuda profissional.

Depois sua recuperação, o ator estrelou outros filmes distante do universo mágico de Harry Potter, como "Será Que?" e "A Mulher de Preto". Além disso, Daniel Radcliffe também se encontrou no teatro e recentemente ganhou um prêmio Tony, o Oscar do teatro, por seu papel no musical “Merrily We Roll Along”.

No ano passado, foi anunciado que Harry Potter ganharia uma nova versão, desta vez para a televisão. Em entrevista, Daniel Radcliffe deu um conselho para a equipe da produção: “Deixem as crianças serem crianças. Não consigo imaginar como teria sido fazer Harry Potter na era das mídias sociais. Estávamos um pouco antes disso”.

Fonte: O Tempo