Economia aquecida no Brasil e aumento da renda domiciliar impulsionam gastos no setor
A despesa das famílias brasileiras no setor de varejo deve chegar a R$ 478,1 bilhões até o final de 2024 - o que representa um acréscimo de 9,2% em relação ao ano passado -, quando respondeu por R$ 437,8 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
Segundo o estudo, só a categoria de vestuário confeccionado responderá por R$ 163,9 bilhões. Nos cálculos acima, também são levadas em conta os desembolsos com artigos de limpeza, mobiliários e artigos do lar, eletroeletrônicos, calçados, além de joias, bijuterias e armarinhos.
De acordo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, a economia aquecida no Brasil é uma das razões para as quais as famílias estão com gastos mais elevados no setor de varejo.
"As famílias estão com mais dinheiro no bolso, porque o nível de desemprego diminuiu e a renda domiciliar aumentou. Dessa forma, a população tem condições de consumir mais e melhor. Esses fatores estão levando ao aumento dos números do consumo entre um ano e outro. Os setores de alimentos e varejo, se beneficiam nesse sentido", ressalta Pazzini.
Com o aumento do consumo, a quantidade de abertura de novos estabelecimentos teve um incremento de 3,7%. Segundo o IPC Maps, do ano passado para cá, 202.646 comércios varejistas e atacadistas foram abertos, somando atualmente mais de 5,6 milhões de unidades no Brasil.
Fonte: O Tempo.