Falecimento ocorreu no mês de julho e era investigado pela prefeitura da cidade
Divinópolis, no centro-oeste de Minas Gerais, teve a primeira morte por febre maculosa confirmada. A prefeitura da cidade informou que um homem de 77 anos faleceu vítima da doença, no dia 25 de julho deste ano. Os sintomas, segundo o executivo municipal, começaram no dia 23 de julho.
A confirmação da febre maculosa como causa do óbito ocorreu na última segunda-feira (7 de agosto). Segundo a prefeitura de Divinópolis, no dia do falecimento do homem, foi realizada a coleta de exame para a enfermidade. “Depois de uma intensa investigação feita pela equipe da Semusa, foi concluído com o resultado do exame de biologia molecular detectável, que informa que a doença foi a causa da morte”, diz a prefeitura.
Com a confirmação, Minas Gerais agora registra seis óbitos por febre maculosa em 2023, segundo a Secretaria de estado de Saúde. Ainda conforme a pasta, até o momento foram registrados 18 casos da doença no estado.
Ainda conforme a pasta, o tratamento em pacientes diagnosticados com a doença deve começar o mais rápido possível, nas fases iniciais, para evitar óbitos e complicações. "Se não tratado, o paciente pode evoluir para um estágio de apatia e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo", alerta a secretaria.
Veja abaixo formas de prevenir a febre maculosa, conforme a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais:
Febre Maculosa: o que é?
A Febre Maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e atípicas, até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados.
Em Minas Gerais, os principais vetores e reservatórios da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma (Amblyomma sculptum), também conhecidos como "carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro". Já o agente etiológico mais frequente é a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável por produzir os casos mais graves da doença, aqui denominada Febre Maculosa Brasileira (FMB).
Fonte: O Tempo