VOLTA OU NÃO VOLTA?

Economia com retorno do horário de verão pode chegar a R$ 400 milhões, estima ONS

Decisão final será do presidente Lula, mas medida só deve ser implementada depois das eleições

O Tempo
Publicado em 24/09/2024 às 08:50
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De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o retorno do horário de verão poderá reduzir até 2,9% da demanda máxima, gerando uma economia em torno dos R$ 400 milhões caso volte a ser praticado no país. O estudo foi apresentado ao Ministério de Minas e Energia (MME) na última quinta-feira (19). 

O governo ainda vai avaliar se adotará ou não o horário de verão, extinto em 2019 pelo governo anterior. A medida passou a ser considerada pelo fato de o Brasil estar vivendo a pior seca da história, que impacta as hidrelétricas, e pela chegada do período do calor, quando mais eletrodomésticos são acionados.

A estratégia é uma forma de deslocar o pico de consumo, 18h às 20h, para um horário com mais geração solar, reduzindo a necessidade de acionar usinas termelétricas — caras e que poluem mais — para atender à demanda. Com isso, o custo para os consumidores também fica mais baixo. 

“Seguimos disponíveis para ajudar o MME a embasar suas melhores decisões, de forma técnica e qualificada. O Operador segue trabalhando de maneira que possamos alcançar os melhores resultados para garantir a eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN) e, principalmente, para a sociedade brasileira”, destaca Marcio Rea, diretor-geral do ONS.

O ministro, contudo, tem se mostrado relutante em adotar a volta do horário de verão. Apesar da recomendação do comitê, o ministro disse que há "tranquilidade de que não faltará energia" e que pretende analisar outras medidas antes, como adiantamento de linhas de transmissão e mudanças na operação da usina de Belo Monte. No entanto, ele já afirmou que a decisão final será do presidente Lula. 

No entanto, caso seja adotado, os relógios só serão adiantados em uma hora depois das eleições, que acontecem em outubro. O pedido foi feito pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. 

Fonte: O Tempo

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