GERAL

Família de tenente assassinado vai pedir reabertura das investigações

Notícia da retomada da investigação para chegar aos autores do assassinato de Romes Daher, há mais de três anos, trouxe esperança para família do tenente Ademir José Machado

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 30/09/2010 às 23:47Atualizado em 20/12/2022 às 04:03
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Notícia da retomada da investigação para chegar aos autores do assassinato do empresário Romes Daher, executado há mais de três anos no Parque das Américas, trouxe esperança para família do tenente Ademir José Machado.

O então oficial da Polícia Militar de Minas Gerais foi morto dentro de sua própria casa, em julho de 1997, no conjunto Frei Eugênio.

Diferente do ocorrido na investigação do empresário Daher, quando os autores seriam de outro Estado, exigindo despesas de vulto para chegar aos criminosos, no crime contra o tenente Ademir sequer há inquérito. Os autos relativos à execução, com jeito de crime perfeito, desapareceram sem que fossem reconstituídos.

Mas a família decidiu retomar a luta para que o crime não fique impune, mesmo com as dificuldades próprias em razão de terem se passado treze anos.

A esperança ressurgiu justamente em razão da reportagem revelando a presença de equipe de delegados em Uberaba, vindos de Belo Horizonte, na retomada do inquérito sobre Romes Daher.

Ontem, a reportagem foi procurada por uma irmã do tenente assassinado em 97. Maria Abadia Machado explicou que, junto com outros dois irmãos, a família nunca se conformou com a impunidade no caso. Disse ainda que os parentes decidiram recomeçar a busca pela identificação e prisão dos autores.

Ela também falou da morte do pai, em dezembro do ano passado, sem saber quem matou seu filho, assassinado aos 42 anos de idade. Mais sofrido ainda seria o sentimento da mãe do oficial assassinado. A aposentada, atualmente com 74 anos, repete sempre que só vai descansar após a morte.

Antes de procurar a equipe de Delegacia Especializada em Homicídios, representantes da família Machado estiveram no fórum, acreditando que o inquérito tivesse reaparecido, possibilidade descartada nos contatos mantidos.

Por sua vez, a reportagem constatou que o último movimento registrado no controle de andamento de processos do Judiciário mineiro dá conta que o inquérito foi remetido do Fórum Melo Viana para delegacia em 15 de julho de 1998, ou seja, um ano após o crime. Na época teria sido entregue à equipe da Delegacia Especializada de Crimes contra Vida, de onde não mais retornou.

Na mesma consulta feita ontem através do sistema informatizado chama atenção a existência de uma sigla como sendo da pessoa indiciada, fato desconhecido da família, como garantiu ontem a irmã do tenente executado com cinco tiros.

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