EXECUTIVO

Governo Lula gastou R$ 196 mil com cama, sofás e poltronas para o Alvorada

Móveis foram comprados para substituir itens desaparecidos ou danificados na gestão anterior

O Tempo
Publicado em 13/04/2023 às 16:02
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Palácio da Alvorada passou por reforma e teve móveis novos comprados na atual gestão  (Foto/Divulgação/Governo Federal)

Palácio da Alvorada passou por reforma e teve móveis novos comprados na atual gestão (Foto/Divulgação/Governo Federal)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva gastou, no total, R$ 196,7 mil na compra de apenas seis móveis, incluindo uma cama, sofás e poltronas, para o Palácio da Alvorada no início do ano. A informação foi relevada pelo jornal "Folha de S. Paulo" que obteve os dados por meio da Lei de Acesso à Informação. O governo aponta que a compra foi necessária após móveis terem sumido ou terem sido destruídos na gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na lista de compras efetuadas pela Presidência no governo Lula estão um sofá que custou R$ 65,1 mil e uma cama para o casal presidencial que custou R$ 42,2 mil. Os preços seriam ainda maiores se os produtos não estivessem em pronta-entrega, já nas cores e especificações escolhidas. Também foram comprados outro sofá, duas poltronas e um colchão. Os móveis foram comprados em lojas de Brasília e possuem revestimento em couro italiano, 100% natural, com tratamento para evitar ressecamento. A compra foi feita com dispensa de licitação.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência apontou que a dispensa se justifica em razão da necessidade de se manter o padrão do projeto do prédio.

"Por se tratarem de peças específicas para manterem a harmonia do projeto arquitetônico do palácio, e para que fosse possível voltar a utilizá-lo para sua finalidade de residência oficial, cessando a instalação precária e com custos, em especial do ponto de vista de segurança, do chefe de Estado em um hotel, houve a dispensa de processo licitatório", explica o órgão.

A Secom ainda afirma que "se o Palácio não tivesse sido encontrado nas condições em que foi, não teria sido necessário efetuar a compra de móveis". Em janeiro, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, fez um tour pelo Palácio para mostrar ausência de móveis, infiltrações e itens danificados.

O atual governo aponta que 83 móveis que deveriam estar no Palácio da Alvorada e que foram dados como desaparecidos na transição entre as duas gestões ainda não foram encontrados.

Fonte: O Tempo

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