GERAL

Gráficas sofrem com alta do papel

Aumento súbito na quantidade de encomendas assustou as indústrias

Publicado em 24/08/2010 às 08:55Atualizado em 20/12/2022 às 04:40
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Em época de eleição, as gráficas registram aumento nos lucros por causa do crescimento de encomendas para os candidatos. Mas este ano o ganho pode ser menor, em consequência da alta do papel. É que, com a maior procura, a oferta diminuiu e encareceu a matéria-prima para confecção dos santinhos e cartazes.

Para piorar a situação, houve uma convergência de fatores externos: terremoto no Chile, nevascas nos Estados Unidos e, com isso, as indústrias estão segurando o papel para inflacionar o mercado. A alta chega a 20% no papel cuchê, tipo mais utilizado na impressão de material político.

O presidente do Sindicato das Gráficas de Uberaba, Ronaldo Martins, conta que o aumento súbito na quantidade de encomendas assustou as indústrias de papel, que encareceram o produto, com medo de que ele faltasse. Mas, de acordo com o sindicalista, o mercado já está estabilizando e não deve faltar papel para as gráficas de Uberaba.

Pablo Perez, diretor de uma gráfica, explica que o papel vai continuar subindo de preço, pelo menos até o fim das eleições. “É o fabricante que passa o aumento para a gente. Está difícil de encontrar papel para comprar. Tomara que o preço se estabilize, mas ouvi dizer que vai continuar a subir até o encerramento da campanha política.”

O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 3 de outubro e o segundo, se confirmado, acontecerá no dia 31 de outubro.

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