INUSITADO

Homem finge própria morte para abandonar família e fugir com suposta amante

Ryan Borgward arquitetou um plano de falso desaparecimento e, até hoje, não revelou seu paradeiro

O Tempo/Débora Elisa
Publicado em 25/11/2024 às 15:15
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Ryan Borgwardt fingiu a própria morte para abandonar família e fugir com suposta amante (Foto/Reprodução)

Ryan Borgwardt fingiu a própria morte para abandonar família e fugir com suposta amante (Foto/Reprodução)

A vida de uma família americana virou de cabeça para baixo quando o pai, de 44 anos, desapareceu após um passeio de caiaque na cidade de Green Lake, em Wisconsin. Um mês depois, porém, autoridades descobriram que a morte não passou de uma farsa e que o homem, na verdade, fugiu para abandonar a própria família.

O caso começou em 12 de agosto, na pequena cidade de Watertown, que tem pouco mais de 22 mil habitantes. Ryan Borgwardt, pai de três filhos, avisou aos familiares que iria passear de caiaque em um município vizinho, mas desapareceu sem deixar rastros. As equipes de resgate encontraram seu caiaque virado, além do carro e seus pertences alguns dias depois.

Todo o cenário apontava para uma morte por afogamento acidental, e a polícia conduzia as investigações. Um dia, porém, foram encontradas evidências de que Borgwardt havia cruzado a fronteira com o Canadá, e seu passaporte foi processado no sistema canadense poucos dias após seu suposto desaparecimento.

Mais tarde, outras provas indicaram que Ryan, na verdade, fingiu sua própria morte para abandonar sua família e fugir com uma suposta amante, do Uzbequistão. Um mês após o desaparecimento, investigadores afirmaram que estão mantendo contato constante com o homem, mas não sabem onde, exatamente, ele está.

Em vídeo enviado às autoridades, ele fala a data de 11 de novembro de 2024 e afirma que está bem, mas não revela o paradeiro. Ele confessou toda a farsa e explicou, com detalhes, como fez para fingir a própria morte.

Os policial pedem que ele volte para casa para estar com a família, mas o homem afirma que, agora, tem medo do retorno e de como será tratado pelos familiares e amigos.

“Ele expressou preocupação de que, se voltar, será difícil viver (e que) ninguém o aceitará. Mas a comunidade já declarou que está disposta a perdoar”, disse o xerife Podoll à imprensa. Ele também tentou convencê-lo a voltar por seus três filhos. “O Natal está chegando, e que melhor presente ele poderia dar aos seus filhos do que passar o Natal com eles?", falou o policial.

Fonte: O Tempo

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