(Foto/Reprodução)
As Forças Armadas de Israel anunciaram, nesta quinta-feira (17), o fim de uma era marcada pela sombra de Yahya Sinwar, o homem que orquestrou o terror de 7 de outubro de 2023, dia em que o mundo estremeceu e milhares choraram a perda de cerca de 1.200 vidas. Sinwar o último sobrevivente do alto escalão do Hamas, agora se cala, abatido pelas forças que o perseguiram implacavelmente entre os túneis da Faixa de Gaza, onde se escondeu de carregado de medo e de forma covarde.
Comandante desde que tomou o lugar de Ismail Hanyeh, Sinwar já carregava em seus ombros o peso de uma guerra que se estendia como um eclipse sobre Gaza e Israel. Ele foi alvo desde o primeiro dia, o nome que ecoava entre os soldados israelenses, nos corredores das operações militares, nas preces dos que esperavam por justiça.
As forças israelenses não pouparam esforços. Durante um ano, com cada operação, cada movimento, a presença de Sinwar diminuía, sua sombra tornava-se menos temida. Até que, numa investida final, foi confrontado, e o silêncio tomou o lugar de sua voz. Sua morte não foi apenas uma notícia fria: foi o fim de uma longa caçada. Foram feitos testes de DNA, confirmaram sua arcada dentária. Ele se foi, mas o rastro que deixou ainda sangra na história.
E enquanto as ruas de Gaza ainda ecoam o som distante dos confrontos, enquanto Israel respira aliviado por um breve momento, a morte de Yahya Sinwar reverbera nas almas daqueles que ficaram. As guerras continuam, mas ele, o último líder de seu nível, agora faz parte do passado.
O desfecho, com um tom melancólico, lembra-nos que, no ciclo eterno do conflito, o fim de um nome não apaga a dor dos que vivem a história.