Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi um dos alvos de mandado de busca e apreensão em operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (Foto/Reprodução/Instagram)
A Justiça do Distrito Federal tornou réu o empresário Jair Renan Bolsonaro, filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e outras cinco pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. A decisão foi expedida na última segunda-feira (25) pela 5ª Vara Criminal do DF.
A investigação gira em torno da alegação de que ele teria usado um documento com informações inverídicas de sua empresa para conseguir um empréstimo bancário que não foi pago.
Ao acolher a denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), a Justiça afirmou que ela cumpre "os requisitos necessários para dar início à persecução penal em juízo". Agora, os réus terão 10 dias para apresentar uma defesa por escrito.
As suspeitas recaem sobre uma declaração de um faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro JR Eventos e Mídia, entre julho de 2021 e julho de 2022. Além do filho do ex-presidente, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) havia indiciado, em março deste ano, o instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho, que é amigo de Jair Renan e sócio da empresa de eventos.
O documento da empresa, que tem uma suposta assinatura de Jair Renan, foi apreendido na casa do ex-assessor do filho do ex-presidente durante uma operação deflagrada em novembro do ano passado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária. Ele nega que tenha assinado os documentos.
Jair Renan e outras três pessoas são acusadas de formar uma associação criminosa para obter vantagens financeiras a partir da inserção de informações falsas em documentos que eram usados para fins diversos, como abrir contas, conseguir empréstimos e sonegar impostos.
O documento da empresa, que tem uma suposta assinatura de Jair Renan, foi apreendido na casa do ex-assessor do filho do ex-presidente durante uma operação deflagrada em novembro do ano passado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária. Ele nega que tenha assinado os documentos.
Jair Renan e outras três pessoas são acusadas de formar uma associação criminosa para obter vantagens financeiras a partir da inserção de informações falsas em documentos que eram usados para fins diversos, como abrir contas, conseguir empréstimos e sonegar impostos.
A Bolsonaro JR Eventos e Mídia, aberta em 2020, tinha como principal ramo de atuação fornecer “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”.
Fonte: O Tempo