Sean Combs, conhecido como "Diddy", foi considerado culpado em duas das cinco acusações apresentadas contra ele em julgamento criminal federal. O veredicto foi anunciado nesta quarta-feira (2), após dois dias completos de deliberação. O rapper foi absolvido das acusações de extorsão (RICO) e tráfico sexual envolvendo duas mulheres identificadas como Cassie e Jane.
As condenações referem-se às acusações 3 e 5 do processo, ambas relacionadas a violações da Lei Mann, que trata do transporte para fins de prostituição. Cada uma dessas acusações pode resultar em pena máxima de 10 anos de prisão.
O júri, composto por 12 membros — oito homens e quatro mulheres — chegou à decisão unânime na manhã de hoje. O presidente do júri enviou uma nota ao juiz Arun Subramanian informando o veredicto aproximadamente uma hora após os jurados se dirigirem à sala de deliberação.
Na terça-feira, o grupo havia informado que conseguira chegar a um consenso em quatro das cinco acusações, mas ainda não havia acordo sobre a acusação de extorsão. O juiz instruiu que continuassem deliberando, o que resultou no veredicto final apresentado hoje.
O julgamento durou cerca de sete semanas, período em que foram ouvidas 34 testemunhas, todas convocadas pela acusação. A defesa de Diddy adotou estratégia incomum ao encerrar seu caso sem chamar nenhuma testemunha, nem mesmo o próprio acusado. Em vez disso, argumentou que a promotoria não conseguiu provar as acusações além de qualquer dúvida razoável.
Existe a possibilidade de Diddy receber um perdão presidencial de Donald Trump, que já declarou publicamente que consideraria essa opção.
Fonte: O Tempo.