Júri condena a 13 anos e meio envolvido na morte de deficiente

Em mais um júri popular no Fórum Melo Viana, foi aplicada ontem pena de 13 anos e meio de reclusão para o Francisco Borba Soares. O réu, de 37 anos, foi acusado de envolvimento no assassinato de Ester Aparecida de Almeida, uma deficiente mental de 33 anos.

O corpo da vítima, que morava no Jardim Primavera, foi encontrado no anel viário, alguns dias depois de ela ser dada como desaparecida. Consta no processo que Ester foi assassinada com requintes de crueldade. Além de ter o corpo carbonizado, a vítima estava amarrada com fio de rede elétrica, como também apresentava duas perfurações no tórax.

Para hoje está programado julgamento onde os réus nunca deram sua versão para o crime. Tanto na fase policial como no interrogatório perante o juiz do processo, Cristiano Alves Fernandes e seu enteado Douglas Fernando Fatureto ficaram calados. Mas eles devem falar hoje, justamente durante a sessão em que serão julgados, o que seria inédito no passado recente da história do Judiciário em Uberaba.

Quem garante que “Banha” e o enteado apresentarão hoje a versão dos fatos é o advogado Sérgio Hebert, que vai atuar na defesa dos réus junto com o criminalista Leuces Teixeira. Os réus respondem como autores do assassinato de Bruno Henrique Moreira Santana, uma das vítimas da guerra entre gangues no bairro Boa Vista.