Treze dias após Augusto de Moura Matias ter o habeas corpus (HC) negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ontem foi a vez de Wesley Lourenço de Moura Matias receber a mesma notícia. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do TJMG negaram o pedido de liberdade ao rapaz, que é acusado de ser um dos proprietários de quase 40 quilos de maconha, apreendidos no dia 25 de outubro do ano passado.
A tática adotada pelo advogado de Wesley foi a mesma de Augusto, a existência de bons antecedentes e residência fixa. Mas os magistrados negaram o pedido pelo simples fato de que bons antecedentes não têm condição de retirar a cautelaridade da medida. “Ainda mais quando outros elementos estão a amparar a responsabilidade do mesmo no evento levado à persecução criminal”, diz o acórdão.
O crime. Wesley e outros dois envolvidos foram flagrados em uma residência na rua Antônio Adalto de Azevedo, bairro Parque das Gameleiras, com a droga escondida dentro de um carro e outra parte enterrada no quintal da casa.
A apreensão da droga e prisão dos traficantes só foram possíveis quando agentes da Delegacia de Homicídios se deslocaram até o local, já que Augusto e Wesley são suspeitos de participar do latrocínio do comerciante do setor de supermercados José Antônio Leopoldino Júnior, morto na dia 18 de outubro de 2010. O dinheiro roubado do empresário teria sido usado para comprar toda a droga, que foi encaminhada à Polícia Federal.