GERAL

Justiça ouve homens flagrados com 104 quilos de coca em borracharia

Três dos cinco réus presos e processados como envolvidos em crime de tráfico de droga em flagrante de 104 quilos de pasta de cocaína ficaram calados durante a audiência

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 29/08/2009 às 23:48Atualizado em 20/12/2022 às 10:53
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Três dos cinco réus presos e processados como envolvidos em crime de tráfico de droga em flagrante de 104 quilos de pasta de cocaína ficaram calados durante a audiência de ontem na 1ª Vara Criminal de Uberaba. Um dos que fizeram uso do direito constitucional de ficar em silêncio foi o comerciante de veículos Edmar Batista da Costa. Aliás, era o único dos réus que nada disse desde o momento em recebeu voz de prisão, em maio deste ano, em uma borracharia na avenida Djalma Castro Alves. No local, os pneus com a droga estavam sendo desmontados quando todos foram presos.

Assim também fizeram uso do direito de ficar em silêncio os réus Edmilson Ferreira da Silva, dono da borracharia onde todos foram presos em maio deste ano, e Carlos Alberto Ferreira, o “Bochecha”. Já o acusado Lucas Henrique da Silva foi interrogado normalmente, sustentando inocência. Ele manteve versão segundo a qual estava na borracharia apenas para comprar uma cama usada que estaria sendo vendida pelo dono do estabelecimento.

A novidade durante a audiência de ontem no Fórum Melo Viana ficou por conta do caminhoneiro Ênio Martins Fernandes, que fez o transporte da droga, entre o Mato Grosso e Uberaba, dentro de pneus do caminhão. Ele negou tudo que disse no depoimento na Polícia Federal de Uberaba no dia do flagrante, alegando ter sofrido pressão e ameaças. Na nova versão para os fatos, Ênio disse em seu interrogatório que não sabia estar transportando pasta de cocaína, garantindo ter sido contratado para levar de Barra do Garças ao Posto Xodó, na BR-262, carregamento de remédios de alto valor e que não tinham nota fiscal. Entretanto, completou, teria parado em Uberaba, buscando socorro em razão de problema elétrico no caminhão.

Por seu turno, as seis testemunhas ouvidas nada acrescentaram. Junto aos três policiais federais, uma mesma pergunta relacionada com o volume de dinheiro apreendido quando do flagrante. Consta que nenhum tinha dinheiro significativo, restando saber onde estaria o dinheiro em soma suficiente para pagar a droga entregue naquela oportunidade. Nas investigações, a PF não conseguiu esclarecer onde estaria o montante expressivo, como se deduz diante do volume de droga apreendida.

O processo entra agora na fase de alegações finais, com previsão de sentença para o mês que vem, sendo que os cinco réus estão presos.

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