QUER PAGAR QUANTO?

Leilão oferece 186 imóveis a partir de R$ 11 mil; especialista dá dicas para escapar de ciladas

Pesquisar "valor real" do imóvel no mercado e conferir se existem débitos em atraso são algumas das dicas

O Tempo/Rodrigo Oliveira
Publicado em 20/08/2024 às 08:08
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O Banco Bradesco, em parceria com a Zuk, levará a leilão 186 imóveis, no dia 30 de agosto, com lances online de casas, apartamentos, lotes e bens comerciais localizados em mais de 20 estados brasileiros que podem ser arrematados a partir de R$ 11 mil. Os descontos podem começar em 30% e um imóvel avaliado em R$ 1 milhão, por exemplo, pode entrar no leilão por R$ 400 mil.

Neste leilão, as condições de pagamento variam a cada oferta, incluindo opções de desconto à vista ou financiamento em até 48 vezes dependendo do lote. Para participar, basta se cadastrar no Portal Zuk, consultar o edital do lote e fazer a oferta pelo imóvel desejado.

De acordo com Pedro Gomide, especialista em leilões de imóveis e sócio da Smart Leilões, para obter uma boa vantagem, o recomendável é adquirir um imóvel que esteja 35% mais barato do que o valor comum de mercado. "Assim, se você decidir vender, você consegue lucrar mesmo arcando com custos envolvidos na transação", orienta. 

Outra vantagem é a “economia de tempo” na hora de vender. "Diferentemente de quem compra um imóvel com preço de mercado, e precisa esperar um tempo até que ele valorize, quem arremata um imóvel no leilão pode vendê-lo imediatamente e obter lucro, uma vez que adquiriu mais barato que o valor de mercado."

Outra dúvida muito comum é sobre a segurança desses leilões. Segundo Pedro, é quase impossível que o cliente tenha algum tipo de dano financeiro nesse tipo de transação. "Se houver anulação da compra, o dinheiro será devolvido com correção monetária. Não haverá prejuízos para quem arrematou o imóvel", afirma. 

Para escapar de ciladas, ele também orienta que o interessado nos imóveis faça uma "investigação" por conta própria e não confie apenas no valor descrito no site do leilão. 

"Muitas vezes, ela está fora da realidade do mercado. Uma boa dica é comparar com outros imóveis parecidos na mesma região ou pedir ajuda para um corretor profissional para avaliar o preço correto do imóvel. Comprar 

Ele também indica que os compradores confiram se há eventuais débitos, como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e dívidas de condomínio, para não correr o risco de perder dinheiro após a transação. 

"Outra dica é tomar cuidado com sites falsos e não efetuar o pagamento caso haja alguma suspeita. O problema não é comprar, o prejuízo só vem se o pagamento for efetuado. Para ajudar na consulta, há um site especializado que ajuda a verificar a idoneidade dos sites leiloeiros", aconselha. 

Fonte: O Tempo

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