OFENSIVA

Mísseis são lançandos pelo Irã contra Israel

Publicado em 02/10/2024 às 08:00
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A partir do portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém, ocorreram diversas explosões nos céus da cidade, um fenômeno incomum durante o conflito (Foto/Reprodução)

A partir do portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém, ocorreram diversas explosões nos céus da cidade, um fenômeno incomum durante o conflito (Foto/Reprodução)

Começou na noite desta terça-feira (1º), o ataque do Irã contra Israel. A ofensiva começou horas após os EUA alertarem que a situação era iminente. Pelo menos 100 niseis foram disparados contra o Estado judeu em resposta aos ataques contra o Hezbollah no sul do Líbano, segundo a imprensa local. 

A partir do portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém, ocorreram diversas explosões nos céus da cidade, um fenômeno incomum durante o conflito. Os sons das detonações eram de mísseis sendo interceptados pelo sistema de defesa aérea de Israel, o Domo de Ferro.

Ocorrências semelhantes foram relatadas em outras regiões do país. No vale do Rio Jordão, também foram ouvidas explosões, e jornalistas da Reuters avistaram mísseis sendo interceptados no espaço aéreo da Jordânia. Mais cedo, o Exército israelense havia informado que, caso o Irã atacasse, o impacto seria amplo, orientando a população a buscar abrigos seguros em caso de ameaça.

O presidente dos EUA, Joe Biden, comentou o assunto na rede social X após uma reunião com Kamala Harris, vice-presidente e candidata democrata, e a equipe de segurança nacional. Ele afirmou que os EUA estão prontos para apoiar Israel na defesa contra esses ataques e proteger o pessoal americano na região.

Em abril, o Irã retaliou um ataque israelense à embaixada iraniana em Damasco com um inédito ataque militar direto contra Israel. No entanto, a maioria dos 330 projéteis lançados contra Tel Aviv e outras áreas foi interceptada. "Já enfrentamos isso antes", disse Hagari. As autoridades instruíram os moradores da região central de Israel a permanecerem próximos aos abrigos.

De acordo com fontes anônimas da Casa Branca, citadas pela Reuters, ainda não está claro quando o Irã autorizará uma operação, mas a consequência para o país será severa. A Associated Press também relatou informações similares sobre as possíveis retaliações.

Há a possibilidade de que o ataque envolva mísseis balísticos, que são mais difíceis de interceptar devido à alta velocidade. Esses mísseis atingiriam seus alvos em pouco mais de dez minutos. Em abril, drones e mísseis de cruzeiro subsônicos foram utilizados.

A presença de dois grupos de porta-aviões dos EUA e outros reforços no Oriente Médio tem sido fundamental para Israel continuar sua ofensiva quase sem restrições. A ação é uma consequência do ataque do Hamas, assim como do Hezbollah, ao Estado de Israel há cerca de um ano. Além do conflito em Gaza, Israel voltou sua atenção nas últimas semanas contra o Líbano.

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, foi morto junto com outros comandantes. Na segunda-feira (30), Israel iniciou incursões terrestres no sul do Líbano, visando eliminar a presença do Hezbollah, o que levou à fuga de 60 mil pessoas.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que ainda não identificaram ameaças concretas. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, por sua vez, alertou a população sobre a situação delicada do país e pediu que as orientações de defesa sejam seguidas. Nesta terça, ele incluiu Tel Aviv e Jerusalém entre as cidades com restrições parciais de reunião e trabalho presencial em locais sem abrigos.

O Irã enfrenta riscos significativos ao considerar um ataque, como uma retaliação massiva direcionada às suas instalações nucleares. Em abril, Israel demonstrou que tem capacidade para atingir esses locais. No entanto, deixar um aliado vulnerável enfraquece a influência iraniana na região, aumentando a pressão da ala linha-dura do regime para agir, mesmo sem buscar uma escalada total.

Outra opção para o Irã seria coordenar ações com os houthis no Iêmen, grupo rebelde que também conta com o apoio iraniano e tem realizado ataques esporádicos contra Israel.

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