
Neste domingo, Moraes determinou a preservação das provas da operação no Rio (Foto/VI Congreso de la Conferencia Mundial de Justicia Constitucional)
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, neste domingo (2/11), que seja feita a preservação e a documentação “rigorosa e integral de todos os elementos materiais relacionados à operação policial em curso no Rio de Janeiro, incluindo perícias e respectivas cadeias de custódia”.
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De acordo com o Supremo, o pedido foi feito pela Defensoria Pública da União (DPU) “para o exercício do controle e averiguação a cargo do Ministério Público, devendo ser facultado o acesso desses elementos à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro”.
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Nesta segunda, Moraes irá ao Rio de Janeiro para uma audiência com o governador do estado, Cláudio Castro. O objetivo é obter explicações de Castro sobre a megaoperação realizada contra o Comando Vermelho na terça-feira (28/11).
O ministro destacou que a cobrança das informações feita pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos está amparada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental conhecida como “ADPF das Favelas”.
A “ADPF das Favelas” é fiscalizada por um grupo de trabalho cuja coordenação-geral é do procurador da República Antônio Edílio Teixeira. O procurador havia cobrado as informações de Castro e foi dado o prazo até sexta-feira (31/10).
Além da audiência com o ministro do STF na segunda-feira, representantes de outro poder - o Executivo - também já estiveram no Rio para reuniões com Castro. Na quarta-feira (29/10), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, se reuniram com o governador.
Fonte/O Tempo