GERAL

Morte de andarilho dá condenação de 12 anos

Réu acusado de participar de ataque contra andarilhos, matando um deles, não teve sorte no julgamento de ontem.

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 23/09/2009 às 23:13Atualizado em 20/12/2022 às 10:30
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Réu acusado de participar de ataque contra andarilhos, matando um deles, não teve sorte no julgamento de ontem. Diferente do ocorrido em 2007, Silvonei Antônio de Oliveira foi condenado a pena de doze anos de reclusão. Pena foi aplicada ao final do júri popular da 2ª Vara Criminal, tendo quatro homens e três mulheres como jurados, em sessão presidida pelo juiz Habib Jabour.

O primeiro julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça, acatando recurso do promotor Eduardo Pimentel, demonstrando que a absolvição contrariava as provas existentes no processo. Ontem veio a condenação, sendo certo que os advogados do réu, de 29 anos de idade, devem recorrer contra decisão.

Por envolvimento no mesmo crime, outros dois réus foram condenados anteriormente. Todos teriam participado de duplo crime contra irmãos andarilhos, com a morte de um deles, fato ocorrido em março de 2003, sob a marquise de um estabelecimento comercial na avenida Bandeirantes.

Conforme diz a denúncia, o trio formado por Silvonei, Vilmondes Rodrigues da Silva e Vicente de Paula Alves teriam usado um “nunchaku” e pedaços de pau para atacar as vítimas Marcos Alves Ferreira da Silva e João Batista Ferreira, sendo que este último morreu em razão dos golpes. Na polícia, apresentaram tese de crime por vingança alegando que um dos andarilhos teria estuprado a mulher de um dos réus, fato nunca provado.

Diferente do julgamento anterior, ontem os jurados reconheceram a autoria do crime, como também afastaram as teses de participação de menor importância, bem como do homicídio privilegiado. Acolheram, sim, a qualificadora pelo fato de impossibilitar a defesa das vítimas, que dormiam quando foram atacadas. A pena maior é justamente a que foi aplicada ontem para Silvonei, enquanto os réus julgados anteriormente receberam pena de dez anos cada um, todos em regime fechado.

Encerrando a sessão de júris da pauta em andamento, amanhã deve estar no banco dos réus Gerlandi Martins de Sousa, que é réu preso, respondendo processo em que aparece como vítima Ivan Moreira Batista.

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