GERAL

Mortes no Chile chegam a quase 800

Pelo menos 795 pessoas morreram no Chile em consequência do terremoto do último sábado (27) e da série de abalos

Publicado em 03/03/2010 às 22:04Atualizado em 20/12/2022 às 07:49
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Pelo menos 795 pessoas morreram no Chile em consequência do terremoto do último sábado (27) e da série de abalos registrados em seguida, segundo os últimos dados oficiais. As áreas mais afetadas estão no Sul e Centro do país. Os números mais alarmantes se concentram na cidade de Maule, que identificou 589 mortos e 19 desaparecidos. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que enviará ajuda humanitária para os chilenos.

Na tentativa de conter o avanço da onda de saques ocorridos em todo o país, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, ampliou o toque de recolher em vigor nas regiões atingidas. As pessoas só poderão circular durante seis horas por dia, entre as 12h e 18h.

O toque de recolher está em vigor em Concepción, segunda maior cidade do Chile, Talca, Cauquenes e Constitución. Em todas estas cidades houve saques e violência. A presidente anunciou ainda que 14 mil homens farão a segurança nas áreas mais críticas. Com isso a expectativa do governo é conseguir reduzir os choques entre segurança pública e população.

De acordo com Bachelet, a situação no país está sob controle, mas prometeu agir com severidade para conter os saques e a violência. O Ministério da Educação chileno anunciou ainda que distribuídas refeições para 80 mil pessoas, numa primeira etapa, e a meta é atender a 600 mil vítimas. A ideia é fornecer café da manhã, almoço e jantar.

Aproximadamente 1,5 milhão de imóveis foram destruídos, assim como estradas e prédios públicos e privados. Cerca de dois milhões de pessoas foram afetados pelo tremor. As estimativas indicam que 1,5 mil pessoas estão sem energia e 800 sem água.

Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve segunda-feira (1º) em Santiago, o governo brasileiro enviará dois helicópteros, um hospital de campanha da Marinha e uma equipe com 22 médicos, enfermeiros e auxiliares para o Chile.

Os especialistas informaram que, para o transporte do hospital de campanha da Marinha, serão necessários de cinco a seis voos do Brasil até o Chile. A estrutura é grande, pois tem capacidade para atendimentos diários, posto de triagem e um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de sala cirúrgica.

A estrutura hospitalar permite ainda atendimentos emergenciais e encaminhamento para outras unidades hospitalares. Por orientação do presidente Lula, o hospital e os profissionais de saúde deverão permanecer no Chile o tempo que for necessário, conforme orientações do governo da presidente Michelle Bachelet.

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