Mulher condenada por matar ex-marido na frente do filho pede doações em site de relacionamento

Uma mulher condenada por matar o ex-marido está chamando atenção em uma prisão do estado de Louisiana, nos Estados Unidos. Kayla Giles, de 36 anos, que está cumprindo uma sentença de prisão perpétua por matar Thomas Coutee Jr na frente do filho e de outras crianças, agora está pedindo ajuda e doações para superar a vida solitária de prisioneira. 

Kayla escreveu em seu perfil no site Wire of Hope - Fio de Esperança - voltado para troca de correspondências entre pessoas encarceradas, que busca um "amigo de longo prazo". Ela ainda acrescentou: "Como você pode imaginar, a vida na prisão é solitária. Acredito que o tempo que me resta aqui seria muito mais fácil se eu tivesse alguém do lado de fora com quem pudesse contar. Apoio financeiro seria ótimo, mas pequenas coisas como receber fotos ou vídeos engraçados também me fariam sorrir."

Giles ainda se descreveu como alguém que "só votaria nos republicanos" e uma "fanática por saúde" que acredita que "os homens foram feitos apenas para as mulheres e vice-versa". Ela finalizou sua biografia com informações sobre como os interessados podem "doar" se estiverem "se sentindo generosos".

O crime 

Em setembro de 2018, Kayla atirou no peito de Thomas Coutee Jr, no estacionamento de um supermercado, na frente do filho do ex-casal e de mais duas crianças. Eles haviam se encontrado para fazer a troca de custódia antes da festa de aniversário de 2 anos do filho.  O crime ocorreu em Alexandria, cidade do estado de Louisiana. 

Giles alegou que foi legítima defesa, mas os promotores durante o julgamento a consideraram como "fria" e "calculista". Em 2022, ela foi condenada por homicídio de segundo grau e obstrução da justiça.

Na época do crime, o casal estava em meio a um divórcio e a uma batalha pela custódia do filho. E depois da sentença da Justiça, a mãe de Thomas, Cathay Pearson, disse: “Meu bebê recebeu a justiça que merecia. Ela nunca mais poderá machucar ninguém”. Giles está em prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Fonte: O Tempo