Transferência foi realizada no dia 16 de setembro por uma jornalista e empresária, que digitou incorretamente um número da chave Pix ao tentar enviar o dinheiro ao seu marido (Foto/Redes sociais/reprodução)
Uma arquiteta de 53 anos, moradora de Sobradinho, no Distrito Federal, está envolvida em uma polêmica após receber um Pix de R$ 10 mil por engano e se recusar a devolver o valor. A transferência foi realizada no dia 16 de setembro por uma jornalista e empresária, que digitou incorretamente um número da chave Pix ao tentar enviar o dinheiro ao seu marido. Segundo o portal O Hoje, o montante acabou sendo depositado na conta da arquiteta.
Logo após perceber o erro, a empresária tentou entrar em contato com a arquiteta, que chegou a atender a ligação, mas bloqueou a remetente em aplicativos de mensagens e desativou sua linha telefônica, dificultando o contato. Ainda segundo o portal, a arquiteta, que também tem um apartamento alugado em Brasília, confirmou ter recebido o valor, mas inicialmente afirmou que não faria a devolução.
A transação indevida ocorreu devido à semelhança entre as chaves Pix, que tinham apenas um dígito de diferença. A empresária buscou auxílio do banco e do Banco Central, mas foi informada que não seria possível cancelar a transação. Ela também conseguiu falar com o gerente do banco da arquiteta, que recomendou uma ida a uma agência local para resolver o impasse, o que não foi acatado.
Posteriormente, a arquiteta voltou a desbloquear a empresária para confirmar o recebimento do valor e solicitar seus dados para devolução, mas, após isso, bloqueou novamente o contato, sem realizar a devolução prometida.
A empresária, então, recorreu à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e alterou o registro de ocorrência para apropriação indébita. O caso está sendo investigado pela 21ª Delegacia de Polícia de Taguatinga Sul, e a empresária também entrou com uma ação judicial para reaver os R$ 10 mil, além de solicitar uma indenização por danos morais. Uma audiência foi marcada para o dia 18 de novembro, mas o pedido de antecipação de tutela foi negado pela Justiça.
Fonte: O Tempo