OPERAÇÃO ESCUDO

Operação Escudo: 61 presos continuam foragidos após ‘saidinha’ em MG

Atualização do Depen-MG informou que 160 presos não retornaram após as saídas temporárias de Natal e Ano Novo

O Tempo
Publicado em 17/01/2024 às 14:52
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Continuam foragidos 61 detentos que não retornaram às unidades prisionais de Minas Gerais ao final da saída temporária de Natal e Ano Novo. Com o novo resultado da operação “Escudo” da Polícia Militar (PM), divulgado nesta quarta-feira (17 de janeiro), 99 dos 160 detentos (61%) que receberam o benefício e não haviam voltado foram recuperados. Até que todos sejam encontrados, a polícia continua as buscas.

De acordo com a PM, uma atualização do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) alterou o número de detentos que não retornaram após a “saidinha” de final de ano. Anteriormente, estavam contabilizados 118 ao total. Mas o número subiu para 160. 

Nessa terça-feira (16 de janeiro), um dos cinco foragidos considerados de “alta periculosidade” – isto é, que têm maior potencial de colocar a sociedade em risco –  foi recapturado. O homem de 33 anos, com as iniciais D.B.C., foi preso no bairro Estrela Dalva, em João Monlevade, na região Central de Minas.

De acordo com a PM, o detento tem mais de 20 passagens policiais, entre elas, por roubo, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas ilícitas. Para recapturar o foragido, foi realizada uma operação de policiais militares do Tático Móvel e do Patrulhamento de Motocicletas (GEPMOR).

Saidinhas

Nas saídas temporárias de Natal e Ano Novo, 4.158 presos receberam na Justiça o direito de deixar a unidade prisional, conforme informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O tema voltou à tona após o assassinato do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, que foi baleado na cabeça, à queima-roupa, por um detento que teve direito ao benefício.

As “saidinhas” são concedidas durante o cumprimento da pena. Conforme a lei, detentos em regime semiaberto têm direito a quatro saídas por ano, de sete dias cada. De acordo com o Poder Judiciário, esse recurso é usado como forma de ressocialização dos presos.

Fonte: O Tempo

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