CASO MARIELLE

PF prende suspeitos de mandar assassinar vereadora Marielle Franco em março de 2018, diz TV

Agência Estado/Gabriel de Sousa/Iander Porcella
Publicado em 24/03/2024 às 10:00
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Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da Procuradoria Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu três suspeitos de serem mandantes do assassinado da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes neste domingo, 24.

Segundo revelado pela Globo News, foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

A prisão preventiva ocorre após a delação do ex-policial Ronnie Lessa, apontado como o responsável por executar a vereadora e o motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018. Os investigadores também trabalham para descobrir a motivação do crime.

A ação da PF, nomeada como Operação Murder Inc., também cumpriu 12 mandatos de busca e apreensão na capital carioca expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação também conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. De acordo com a PF, a operação também apura os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Lewandowski convoca coletiva, às 14h, sobre prisão de suspeitos de mandar matar Marielle

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, convocou uma entrevista coletiva neste domingo, 24, às 14h, para falar sobre a operação da Polícia Federal que prendeu nesta manhã três suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Segundo apurou o Blog do Fausto Macedo, foram presos o deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), seu irmão Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os três são suspeitos de serem os mandantes do crime.

Quem autorizou a operação foi o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assumiu recentemente o caso Marielle. Também foram realizados 12 mandados de busca e apreensão no Rio.
 

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