Na opinião do presidente da OAB, é necessário aumentar o número de varas que já foram criadas pela Assembleia Legislativa e aumentar o número de defensores públicos
Depois de dois meses na corrida eleitoral pela direção da OAB/MG, o advogado eleito Luis Cláudio da Silva Chaves apresenta um plano de metas a serem alcançadas durante seu mandato, triênio 2010/2012.
Luis Cláudio foi eleito com uma diferença de 2.500 votos, mas considera que a disputa foi apertada. Ao falar dos planos da próxima administração da Ordem em Minas Gerais, ele destaca a defesa das prerrogativas do advogado. Está definido que a partir do mês de fevereiro será instalado um disque prerrogativas com atuação de mais de 400 profissionais no interior. “Vamos lutar pela defesa intransigente das prerrogativas do advogado”, destacou.
Em um segundo momento, o novo presidente pretende trabalhar a inserção do advogado valorizado na mídia, fazendo valer a proposta da chapa, que concorreu à eleição. Luis Cláudio afirma que é necessário mostrar qual o papel do advogado na solução dos conflitos. “A sociedade muitas vezes interpreta mal o advogado na condução de um processo judicial. Muitos até acham que o profissional atrapalha o processo, quando na verdade, o advogado é imprescindível à administração da Justiça”, observou o presidente.
Apostar na juventude é outra meta da nova OAB/MG. Um conselho do jovem advogado será criado, segundo ele para fortalecer ainda mais a instituição e a advocacia.
Luis Cláudio fez duras críticas ao judiciário. “O Judiciário está aquém das expectativas do cidadão e essa atuação gera descrédito para o trabalho do advogado, porque se o processo demora muito a culpa recai sobre o advogado sem que ele tenha nenhuma responsabilidade.
Na opinião do presidente da OAB, é necessário aumentar o número de varas que já foram criadas pela Assembleia Legislativa e aumentar o número de defensores públicos com melhor remuneração. Ele destacou a importância do novo Fórum de Uberaba e salienta que é preciso o apoio do Tribunal de Justiça para concretizar de forma efetiva esta ação.
Em favor dos advogados, a Ordem já tomou a decisão de congelar o valor cobrado dos profissionais anualmente. “Não haverá aumento e para o próximo ano estamos trabalhando a questão do cartão fidelidade”, informou Luis Cláudio. Segundo ele, a partir do momento que o advogado utilizar o cartão, ele terá um abatimento, já que a entidade não tem como reduzir o valor cobrado pela anuidade.