Os deputados aprovaram duas emendas propostas pelos professores da rede estadual para alterar o Projeto de Lei 4.689/10, do governador. A votação em primeiro turno do PL, que fixa o subsídio das carreiras da Educação Básica do Estado, aconteceu na tarde de ontem como estava previsto nas atividades da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Segundo a Alemg, os parlamentares rejeitaram 51 emendas apresentadas na fase de discussão. Foram aprovadas a inclusão do mecanismo de reajuste (data-base), que estabelece um periodicidade para o aumento salarial e a alteração da vigência do reajuste. Na proposta do governo o primeiro aumento seria para março de 2011, mas com a aprovação acabou passando para janeiro deste mesmo ano. De acordo com a Alemg, por causa da Lei de Responsabilidade fiscal, o PL tem que ser completamente votado até quarta-feira, dia 30 de junho, seis meses antes do início do novo governo.
Segundo a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), os servidores vão continuar se mobilizando para chegar a um consenso com o governo sobre a proposta salarial. Na segunda-feira, os professores do interior do Estado vão aproveitar a folga por causa do jogo do Brasil e viajar, em caravanas, para acompanhar a votação em segundo turno, às 11h, na Alemg. A assessoria informou ainda que só depois desta reunião o sindicato vai informar os encaminhamentos da negociação e não há indicativo de greve ou paralisação.