Reclamação de uma vizinha da Associação de Proteção aos Animais (Supra) resultou na conclusão das autoridades para necessidade de mudança de local onde a entidade atualmente funciona, ocupando imóvel alugado no bairro de Lourdes.
A partir da queixa da moradora da rua das Macieiras, a Promotoria de Defesa da Saúde chamou para audiência a presidente da Supra, Denise de Stefani Max, e representantes do Município.
Durante a reunião, presidida pela promotora Cláudia Marques, houve concordância entre os participantes quanto à necessidade de instalação da entidade em uma chácara, acabando com incômodo provocado pelo barulho e odor exalado por duas centenas de cães e gatos que a Supra abriga. Também foi descartada a instalação em terreno no Jardim Maracanã, conforme estava previsto.
Uma nova área deve ser viabilizada pelo Município, fora do perímetro urbano, conforme ficou acertado na audiência, onde também estava a chefe-de-gabinete e primeira-dama Angela Mairink, o subprocurador Paulo Emílio Derenusson, o subsecretário de Saúde Gilberto Magnino e representantes da Vigilância Sanitária.
Inicialmente foi fixado prazo de 180 dias para que o problema seja resolvido, ou seja, a construção e mudança da Supra terão de ocorrer dentro de seis meses. Antes disto será firmado um termo de compromisso entre o Município e a direção da Supra, documento que deve ser apresentado em dez dias naquela promotoria especializada.
Na etapa inicial da reunião, a presidenta Denise Max, inconformada com a reclamação levada à promotoria, chegou a declarar que não via problema algum em voltar para sua casa confortável após soltar em praça pública os animais que abriga. Entretanto, ela encontrou respaldo para resolver o problema, inclusive com manifestação imediata da primeira-dama, reconhecendo que a Supra presta serviço que seria de competência do poder público.
Por outro lado, os representantes do Município prometeram para o mês que vem implementar política de controle de natalidade de animais abandonados por seus donos, fazendo a esterilização.