Homens era castrados e sofriam outras mutilações, e cenas eram vendidas para assinantes pela internet (Foto/Freepik)
Uma quadrilha formada por nove pessoas foi presa sob a principal acusação de modificações corporais extremas - remoção de pênis e testículos - em 13 homens. Além da remoção, o grupo filmava o procedimento e vendia o registro na internet.
Segundo informações do jornal britânico "The Mirror", a ação aconteceu em março deste ano e apontou o norueguês Marius Gustavson, 45, como o líder da conspiração. A quadrilha foi acusada de 29 crimes, entre eles de modificações corporais extremas, remoção de partes do corpo, comércio de partes do corpo e upload de vídeos ilegais.
Os procedimentos eram executados, filmados e enviados para o site administrado pelo próprio Gustavson. Pela plataforma, pessoas pagavam para assistir aos vídeos de castração. Segundo a Scotland Yard, o grupo fez cerca de 13 vítimas.
A apreensão do grupo envolveu ações coordenadas em Londres, Escócia e Gales do Sul. O complô envolvia já tinha mais de seis anos e teria gerado £ 200.000 em renda (algo em torno de R$1.200 milhão).
Gustavson ainda é acusado de ser dono de uma propriedade criminosa, além de gravar e distribuir imagens indecentes de uma criança. O tribunal ouviu Gustavson, que apareceu no banco dos réus em uma cadeira de rodas, pois teve a própria perna, pênis e mamilos removidos.
Foi alegado que as vítimas faziam parte de uma cultura de automutilação. Alguns deles foram responsáveis pelas mutilações de Gustavson. Nenhum dos acusados negou a participação nos crimes.
Fonte: O Tempo